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Ministro da Saúde defende o registro de medicamentos à base de canabidiol, mas não o plantio da Cannabis
Segundo ele, o plantio da Cannabis para fins comerciais traria uma consequência negativa, que é o alastramento do THC (outro princípio ativo, com comprovados malefícios para a saúde).
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (21) que é favorável ao registro de medicamentos à base de canabidiol (um dos vários princípios ativos da Cannabis sativa). No entanto, Mandetta afirmou ser contrário à liberação do cultivo comercial da planta no país. É da Cannabis que se faz a maconha.
Em 2015 o canabidiol foi retirado da lista de substâncias proibidas no país. Nos anos seguintes, foi liberado o registro de medicamentos à base do princípio ativo. No entanto, o canabidiol ainda não pode ser produzido no Brasil.
Mandetta afirmou que a substância tem mostrado eficiência principalmente no tratamento de síndromes em que os pacientes apresentam convulsões que não se controlam com os remédios convencionais. De acordo com o ministro, por se tratar de um número restrito de pacientes, não se justificaria a produção no país, por conta do preço.
Segundo ele, o plantio da Cannabis para fins comerciais traria uma consequência negativa, que é o alastramento do THC (outro princípio ativo, com comprovados malefícios para a saúde).
"Então a gente acha que deve dar o registro [do canabidiol], deve trazer a molécula. Se quiser importar, importa. Mas não vejo nenhuma razão para gente colocar um estoque enorme de THC, com os malefícios que o THC traz", disse o ministro.