Português (Brasil)

Julgamento de Georgeval é remarcado e juiz multa advogados em R$ 260 mil

Julgamento de Georgeval é remarcado e juiz multa advogados em R$ 260 mil

Compartilhe este conteúdo:

 

Julgamento de Georgeval é remarcado e juiz multa advogados em R$ 260 mil 

Após advogados de defesa deixarem sessão, juiz marca júri para 18 de abril e recusa mudança de local; Georgeval é acusado de estuprar, torturar e matar filho e enteado. O Júri Popular que teria início nesta segunda-feira (03), para condenação ou absolvição de Georgeval Alves, acusado de ter tirado as vidas do filho Joaquim Alves, de 3 anos, e do enteado Kauã Butkovsky, de 6, em 21 de abril de 2018, foi adiado para o próximo dia 18 de abril, às 9h, no mesmo Fórum Criminal de Linhares.

Além disso, foi mantida a prisão do acusado e negado o pedido de sigilo processual, além de ter sido arbitrada multa aos advogados. Sobre a tentativa de “desaforamento” do Júri, ou seja, de retirada do município de Linhares, o juiz negou o pedido. Entenda: A decisão do juiz veio após a suspensão do julgamento, que aconteceu por volta das 10h45, após a defesa do réu, composta por quatro advogados, ter deixado a sessão de Plenário.

A continuidade do Júri deverá se dar com advogado dativo, já nomeado, na pessoa de Deo Moraes, ou com novo advogado contratado pelo réu em até cinco dias.

Em razão do abandono, o magistrado, Tiago Fávaro Camata, estabeleceu a multa de 50 salários mínimos por advogado, com prazo de cinco dias para que seja paga. O valor totaliza R$ 260 mil.
Apesar da multa, os quatro juristas afirmaram que permanecerão no caso. A defesa já constituída e que abandonou o plenário, chegou a afirmar que não permaneceria se não tivesse certeza de que o réu é inocente. Chegada para sessão foi marcada por atraso

Marcada para começar às 9 horas nesta segunda-feira (03), o início da sessão de julgamento contou com atraso de mais de 1 hora. Pouco antes, Rainy e Marlúcia Butkovsky, pai e avó do menino Kauã, entraram no Salão onde deveria ter sido realizado o julgamento de Georgeval Alves. Eles ficaram sentados na fileira de cadeiras destinada aos familiares das vítimas, acompanhados de outros parentes. Durante o período de atraso, os advogados de defesa conversaram com o réu em uma sala privada.

Início dos trâmites
Por volta das 10h15, o juiz deu início à chamada dos jurados que viriam a compor o Conselho de Sentença, em que sete jurados seriam escolhidos. Todos os jurados convocados estavam presentes. Durante o sorteio, cada parte — acusação e defesa — poderiam ter rejeitado até três pessoas.

Após a reunião com o réu em sala privada, os advogados de defesa de Georgeval entraram no Salão do Júri. Pedro Ramos, responsável pela defesa, usava colete à prova de balas, sob orientação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES). Os seguranças contratados pela defesa de Georgeval também estiveram em plenário. Advogado de Georgeval anuncia que deixaria a defesa

Por volta das 10h40, o advogado de Georgeval, Pedro Ramos, anunciou que deixaria a defesa do réu e alegou falta de segurança. Ele disse que a situação de ameaças se agravou nos últimos dias e afirmou, ainda, que a defesa deveria trabalhar sem mordaças e ter liberdade de exercer a função e que não poderia ser confundida com quem está sendo julgado.
Ramos sugeriu, ainda, que no corpo de júri havia pessoas com amizades pessoais com testemunhas e que, por isso, não teriam imparcialidade para avaliar o caso. "Vamos abandonar o plenário", declarou.
Tumulto

Após o anúncio do jurista, familiares de Kauã se manifestaram no júri. Marlúcia, avó do menino, levantou e deixou o salão do júri dizendo: "repito, falso pastor". Outra familiar, que também acompanhava a Marlúcia, saiu dizendo: "sem palavras". A defesa pediu para que as manifestações da família constassem em ata e disse que foram coagidos. Os assistentes de acusação entraram no embate, alegando que em nenhum momento os advogados foram ameaçados diretamente.

Com a manifestação do advogado de defesa, o julgamento foi suspenso, até o momento em que foi remarcado para o próximo dia 18 de abril. Para isso, houve também reunião dos atores do Ministério Público e dos assistentes de acusação.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

 

Compartilhe este conteúdo:

 

QUEM SOMOS?

O Portal Boca no Trombone foi fundado no ano de 2001, na cidade de São Mateus, norte do Estado do Espírito Santo, com a intenção de passar notícias a população dos principais Municípios do Estado e do Brasil sempre com a verdade. Atualmente somos um dos portais mais populares na internet, não apenas em São Mateus/ES, mais em todo o território Capixaba, além de Estados como: Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros.

Boca no Trombone é um portal forte em Utilidade Pública, com mais de 200 mil seguidores a serviço da população do norte Capixaba, do Espírito Santo e mais de 100 cidades espalhadas pelo Brasil!

Portal Boca no Trombone, um grupo de notícias que nasceu para comunicar a você tudo que acontece no Brasil e no mundo, norte e noroeste do Estado do Espírito Santo, sempre com a verdade, doa a quem doer.

Além de nosso site, temos um grupo de páginas no Facebook totalizando mais de 700 mil seguidores espalhados por todo Brasil e no exterior, mais de 50 grupos de WhatsApp e colaboradores de notícias.

Nosso portal também e um veículo de entretenimento, no qual apresentamos os melhores lugares para o turismo e lazer.

Continue conosco e compartilhe essa ideia.

Saiba por que anunciar conosco clicando aqui [+].