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Disputa ao Senado sinaliza quatro nomes para as eleições de 2022

Disputa ao Senado sinaliza quatro nomes para as eleições de 2022

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Disputa ao Senado sinaliza quatro nomes para as eleições de 2022

A senadora Rose de Freitas, que encerrará o mandato, poderá concorrer à Câmara Federal 

  

   

Se a eleição para o Senado fosse agora, Rose de Freitas (MDB) teria chance reduzida de entrar na disputa, segundo bastidores do mercado político. Sem ela, são apontados os nomes do o ex-prefeito de Colatina, Sergio Meneguelli (Republicanos), deputado federal Josias Da Vitória (Cidadania), o ex-senador Magno Malta (PR) e, também, o ex-governador Paulo Hartung (sem partido). Todos os quatro são potenciais concorrentes e apresentam barreiras que terão que superar até meados do próximo ano para terem as candidaturas confirmadas.

Caso não concorra, a tendência de Rose é tentar uma vaga na Câmara Federal, com o respaldo do MDB, para o qual retornou em janeiro deste ano, depois de um conflito com a direção do Podemos sobre a eleição para a Presidência do Senado. A senadora voltou e assumiu a presidência da comissão provisória do partido no Estado, com a incumbência de superar problemas internos gerados desde o desligamento do então governador Paulo Hartung, em 2018, e agravados com a disputa pelo controle da Executiva estadual entre os grupos dos ex-deputados federais Lelo Coimbra e Marcelino Fraga, que foi expulso.


Rose de Freitas foi eleita para o Senado em 2014 com 776,9 mil votos ou 46,23%, concorrendo pelo PMDB, hoje MDB, passando o ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga (então PV), 31,16%, e o ex-prefeito de Vitória, João Coser (PT), com 20,43% dos votos. Ela tenta recuperar a influência junto aos prefeitos do interior construída desde a época em que exercia o mandato de deputada federal, de acordo com estimativa de lideranças políticas.


Nesse cenário, começa a aparece com mais frequência no noticiário o nome de Hartung, atuando na iniciativa privada fora do Estado e assessorando o apresentador de TV Luciano Huck, um dos que poderão disputar a Presidência da República em 2022, representando a ala da direita que ajudou a eleger Jair Bolsonaro, que atualmente quer vê-lo fora do poder. A candidatura de Huck, no entanto, fica na dependência de sua permanência ou não na TV Globo e, principalmente, nos acertos internos do grupo, que já sinalizam para outros nomes.


Essa situação é decorrente da liberação dos direitos políticos do ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e da anulação das condenações impostas a ele pelo ex-juiz Sergio Moro, fato que levou o ex-presidente a ocupar espaços, como revelam pesquisas já divulgadas. Os levantamentos apontam uma polarização entre ele e Jair Bolsonaro nas eleições no ano que vem.


Já o ex-senador Magno Malta, aliado de Bolsonaro, percorre as igrejas evangélicas em busca do resgate do dividendo eleitoral perdido em 2018, quando experimentou uma derrota de reviravolta na disputa à reeleição. O então senador conseguiu 611,2 mil votos (17,05%), ficando atrás de dois estreantes na política, os atuais senadores Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val, concorrendo pelo Cidadania e hoje filiado ao Podemos.

Questões pessoais e a revelação de abusos cometidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, rebatizada de CPI dos Maus-Tratos, da qual era o presidente, publicada com exclusividade por Século Diário em 2018, contribuíram para sua derrota eleitoral.

Com a finalidade de ganhar os holofotes da mídia na disputa ao Senado, em 2010, Magno Malta foi acusado de usar uma menina de dois anos e seus pais. O pai respondeu por estupro à criança e a mãe por ter sido conivente com o fato, fatos desmentidos na Justiça.

Além disso, o cantor gospel ainda passou pelo distanciamento do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que o afastou do núcleo mais próximo do poder. Caso a candidatura ao Senado não se confirme, ele deverá tentar uma vaga na Câmara Federal, concorrendo com a deputada federal Lauriete (PSC), com quem foi casado, também cantora gospel.

O deputado Da Vitória (Cidadania), um dos responsáveis pela troca de controle do PSL no Espírito Santo, alçando à presidência do partido o deputado estadual Alexandre Quintino, aliado do governador Renato Casagrande (PSB), é outro nome cotado, juntamente como ex-prefeito Sergio Meneguelli. De todos os sinalizados como potenciais postulantes ao Senado, são os que apresentam menores empecilhos

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