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Aumento no preço das carnes - Clima seco, a falta de chuvas e a ocorrência de queimadas em diversas regiões do Brasil têm elevado os preços da proteína.
Clima seco, a falta de chuvas e a
ocorrência de queimadas em diversas regiões do Brasil têm elevado os preços da proteína.
Os preços da carne bovina devem continuar altos até o final do ano, afirmou à EXAME Fernando Iglesisas, coordenador de Pecuária e Setor Carnes de SAFRAS & Mercado. Em setembro, os preços subiram 2,97%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o órgão, o clima seco , a falta de chuvas e a ocorrência de queimadas em diversas regiões do Brasil têm elevado os preços da proteína.
“O atacado já apresenta altas consistentes, embora isso ainda não tenha impactado de forma significativa o varejo. No entanto, essa pressão nos preços deve se refletir em breve, afetando os padrões de consumo da população brasileira", disse Iglesias.
Entre os cortes, o contra-filé registrou a maior elevação no mês passado, com uma alta de 3,79%. Na sequência, a carne de porco, o patinho e a costela também apresentaram aumentos de cerca de 3%.
Em janeiro deste ano, a arroba do Boi Gordo estava em R$ 249,65, enquanto no mês passado encerrou em R$ 255,45, uma alta de 2,32%, de acordo com o indicador do Cepea.
“Ao iniciarmos outubro, observamos uma tendência bastante agressiva. Notamos altas explosivas nos preços da arroba do boi gordo em diversas regiões do país, de norte a sul, o que também está refletindo nos preços da carne", afirmou o analista.
Atendência de altapode gerar um impacto significativo nos hábitos de consumo, à medida que os consumidores buscam alternativas mais acessíveis para a proteína bovina, como a carne de frango e de porco, que também devem subir por causa desse aumento da demanda, estima Iglesias.