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Direção da Câmara pede suspensão do mandato de Gilvan da Federal por ofensas a Gleisi !

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Direção da Câmara pede suspensão do mandato de Gilvan da Federal por ofensas a Gleisi ! 

Para a Mesa Diretora, as declarações do deputado federal eleito pelo Espírito Santo “excederam o direito constitucional à liberdade de expressão, caracterizando abuso das prerrogativas parlamentares”

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados enviou, na noite de quarta-feira (30), uma representação contra o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) por quebra de decoro parlamentar. No documento enviado ao Conselho de Ética da Casa, a direção pede a suspensão do mandato do parlamentar por seis meses e a abertura de um processo.

O motivo apontado no pedido são as ofensas proferidas pelo parlamentar contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, durante sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na terça-feira (29), com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Na ocasião, Gilvan protagonizou um bate-boca com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (PT-RJ), e usou palavras de baixo calão para se referir à ministra. 

De acordo com o documento, assinado 
pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e mais quatro deputados da Mesa, Gilvan praticou “condutas incompatíveis com o decoro parlamentar” ao fazer “manifestações gravemente ofensivas e difamatórias contra Deputada licenciada para ocupar cargo de Ministra de Estado, em evidente abuso das prerrogativas parlamentares, o que configura comportamento incompatível com a dignidade do mandato”.

A direção da Casa solicita que Gilvan tenha o mandato suspenso por seis meses, de forma cautelar, e que abra um processo para apurar a conduta do deputado, o que poderia levar à cassação do mandato. O pedido precisa ser analisado pelo Conselho de Ética em até três dias úteis. Caso o órgão não se manifeste, a decisão caberá ao plenário da Câmara.

A reportagem de A Gazeta entrou em contato com o deputado federal, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
O espaço segue aberto a eventuais manifestações.  

Para a Mesa Diretora, as declarações do deputado eleito pelo Espírito Santo “excederam o direito constitucional à liberdade de expressão, caracterizando abuso das prerrogativas parlamentares”.

“Na época em que esse ex-presidiário foi preso, eu estava na Polícia Federal, e chovia ataques à PF pelo pessoal do PT. Por exemplo, da senadora Gleisi Hoffmann. Hoje, elogiam a PF porque temos um diretor-geral petista. Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina a políticos. Eu citei aqui o nome Lindinho e Amante, que devia ser uma prostituta do caramba. Teve até deputado que se revoltou. Ou seja, a carapuça serviu”, declarou o parlamentar na sessão.

Uma lista apreendida na Lava Jato e que reunia apelidos de políticos indicava que "Lindinho" era o nome dado ao líder do PT na Câmara e "Amante", segundo as investigações, era usado para se referir à atual ministra de Lula. A hoje ministra foi absolvida em um processo da operação e teve denúncias rejeitadas ou arquivadas em outros casos.

Morte de Lula
No dia 9 de abril, o deputado do PL do Espírito Santo precisou pedir desculpas por desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ele havia afirmado, um dia antes, que quer que Lula “morra”, ao defender um projeto, relatado por ele, que desarma a guarda presidencial. Após a repercussão, Gilvan disse que “exagerou na fala” e que deveria “reconhecer os seus erros”.

O pedido público de desculpas feito por Gilvan veio à tona um dia após a declaração polêmica na Câmara. “Eu quero mais que o Lula morra. Quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar, cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo", afirmou Gilvan na terça-feira.

Sobre esse incidente, a Advocacia-geral da União (AGU) encaminhou uma notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) visando à adoção de providências contra o deputado federal.

 

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